quinta-feira, 23 de março de 2017

#Proposta 2- A anatomia da Tipografia

Existem imensos tipos de letra. Há letras para todos os tipo de gostos, dada a sua variação de estrutura e construção. Estes são algumas das possíveis características das letras:







Abertura – o tamanho do espaço interno; é descrito em termos de pequena, média e grande.
Arco – traço curvo que parte da haste principal de algumas letras, sem se fechar (exemplo: “m”, “n” e “r”).
Arco duplo ou espinha – traço curvo principal do carácter “s” de caixa alta e baixa.
Ascendente – parte das letras de caixa baixa que se encontra acima da "altura de x".
Balanço – compensação óptica aplicada a algumas letras circulares, como o “0” e o “c”, fazendo o traço ultrapassar, no topo e base da letra, a altura de x (caso de caixa-baixa) e da altura das caixa-alta (caso das maiúsculas).
Barriga – traço curvilíneo presente em letras como o “b” caixa baixa.
Braço – traço horizontal ou diagonal que surge de um traço vertical.
Cauda – prolongamento inferior do traço de alguns caracteres (exemplo: Q).
Corpo da letra – parte cheia ou central que se distingue das hastes.
Cruz, trave ou travessão – linha horizontal que cruza em algum ponto o traço vertical.
Descendente – parte das letras de caixa baixa que se encontra abaixo da "altura de x".
Espaço interno – é formado pelo contorno interior de um espaço fechado ou parcialmente fechado.
Espessura – distância entre as partes laterais dos caracteres gráficos; o mesmo que grossura.
Filete ou perfil – linha horizontal entre verticais, diagonais ou curvas.
Haste ou fuste – o traço que define a estrutura básica da letra; tronco do carácter.
Olhal superior e olhal inferior – linha que forma a curvatura na parte superior e inferior do “g” de caixa baixa.
Olho – linha que forma a curvatura e define o espaço fechado na letra “e” de caixa baixa.
Orelha – pequeno traço que se destaca do bojo superior do “g” da caixa baixa.
Ombro – curva apertada que surge no arco, de algumas letras, e o liga a um traço vertical (exemplo: “m”, “n” e “h”).
Pescoço ou ligação – linha que une os olhais do “g” de caixa baixa.
Perna – haste vertical ou curvada que entra na formação de algumas letras, como o “p”, “q” e “m”.
Remate – forma de conclusão de algumas letras como o “e” de caixa baixa.
Ponto de enlace ou Enlace ou junção – ponto de conexão entre a serifa e a haste.
Serifa, cerifa ou patilha – filete que, na maioria dos caracteres de imprensa, finaliza a haste das letras, atravessando-a nas extremidades que não fazem ligação.
Terminal – breve traço final que não segue a direcção do traço onde assenta , curvando-se no sentido perpendicular, com uma inclinação.
Tipo – cada um dos caracteres tipográficos; tem a forma de um paralelepípedo e divide-se em três partes: olho, corpo e fenda.
Vértice – elemento de união entre duas hastes inclinadas.
Zona inferior – constituída pela zona baixa da escrita a parte da base das letras curvas como “o”, “a”, que descem a linha de base, e também é ocupada pelas pernas e pelas descendentes.
Zona média – constitui a parte central da letra, é ocupada por todas as vogais de caixa baixa e pelo “m”, “n”, “r”, “s”, etc, cuja altura se torna como base para medir o nível de crescimento das hastes e o comprimento das descendentes.
Zona superior – constitui o ponto mais alto das letras, é ocupado pelas hastes, pontos, acentos, barras e ascendentes dos caracteres de caixa baixa.

Bibliografia:
Montesinos, José L. M. & Hurtuna, Montse H. (2002) Manual de Tipografia, València: Campgràfic. Paris, Muriel (editor) (2000). Petit manuel de compositiont typographique.
Paris: Muriel Paris. (3ª ed.)
Spiekermann, Erik & Ginger, E.M. (2002). Stop stealing sheep & find out how type works. Berkeley: Adobe Press.

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