De seguida, apresentam-se as fotografias recolhidas pelo grupo de trabalho:
quarta-feira, 29 de março de 2017
#Proposta 2 - Recolha Fotógrafica
A tipografia é uma constante no nosso quotidiano, estando presente em diversos objetos. Com o objetivo de garantir uma correta identificação da mesma por parte dos alunos, foi-nos pedido a realização de uma recolha fotográfica tendo isso em mente.
De seguida, apresentam-se as fotografias recolhidas pelo grupo de trabalho:
De seguida, apresentam-se as fotografias recolhidas pelo grupo de trabalho:
sábado, 25 de março de 2017
quinta-feira, 23 de março de 2017
#Proposta 2- A anatomia da Tipografia
Existem imensos tipos de letra. Há letras para todos os tipo de gostos, dada a sua variação de estrutura e construção. Estes são algumas das possíveis características das letras:
Abertura – o tamanho do espaço interno; é descrito em termos de pequena, média e grande.
Arco – traço curvo que parte da haste principal de algumas letras, sem se fechar (exemplo: “m”, “n” e “r”).
Arco duplo ou espinha – traço curvo principal do carácter “s” de caixa alta e baixa.
Ascendente – parte das letras de caixa baixa que se encontra acima da "altura de x".
Balanço – compensação óptica aplicada a algumas letras circulares, como o “0” e o “c”, fazendo o traço ultrapassar, no topo e base da letra, a altura de x (caso de caixa-baixa) e da altura das caixa-alta (caso das maiúsculas).
Barriga – traço curvilíneo presente em letras como o “b” caixa baixa.
Braço – traço horizontal ou diagonal que surge de um traço vertical.
Cauda – prolongamento inferior do traço de alguns caracteres (exemplo: Q).
Corpo da letra – parte cheia ou central que se distingue das hastes.
Cruz, trave ou travessão – linha horizontal que cruza em algum ponto o traço vertical.
Descendente – parte das letras de caixa baixa que se encontra abaixo da "altura de x".
Espaço interno – é formado pelo contorno interior de um espaço fechado ou parcialmente fechado.
Espessura – distância entre as partes laterais dos caracteres gráficos; o mesmo que grossura.
Filete ou perfil – linha horizontal entre verticais, diagonais ou curvas.
Haste ou fuste – o traço que define a estrutura básica da letra; tronco do carácter.
Olhal superior e olhal inferior – linha que forma a curvatura na parte superior e inferior do “g” de caixa baixa.
Olho – linha que forma a curvatura e define o espaço fechado na letra “e” de caixa baixa.
Orelha – pequeno traço que se destaca do bojo superior do “g” da caixa baixa.
Ombro – curva apertada que surge no arco, de algumas letras, e o liga a um traço vertical (exemplo: “m”, “n” e “h”).
Pescoço ou ligação – linha que une os olhais do “g” de caixa baixa.
Perna – haste vertical ou curvada que entra na formação de algumas letras, como o “p”, “q” e “m”.
Remate – forma de conclusão de algumas letras como o “e” de caixa baixa.
Ponto de enlace ou Enlace ou junção – ponto de conexão entre a serifa e a haste.
Serifa, cerifa ou patilha – filete que, na maioria dos caracteres de imprensa, finaliza a haste das letras, atravessando-a nas extremidades que não fazem ligação.
Terminal – breve traço final que não segue a direcção do traço onde assenta , curvando-se no sentido perpendicular, com uma inclinação.
Tipo – cada um dos caracteres tipográficos; tem a forma de um paralelepípedo e divide-se em três partes: olho, corpo e fenda.
Vértice – elemento de união entre duas hastes inclinadas.
Zona inferior – constituída pela zona baixa da escrita a parte da base das letras curvas como “o”, “a”, que descem a linha de base, e também é ocupada pelas pernas e pelas descendentes.
Zona média – constitui a parte central da letra, é ocupada por todas as vogais de caixa baixa e pelo “m”, “n”, “r”, “s”, etc, cuja altura se torna como base para medir o nível de crescimento das hastes e o comprimento das descendentes.
Zona superior – constitui o ponto mais alto das letras, é ocupado pelas hastes, pontos, acentos, barras e ascendentes dos caracteres de caixa baixa.
Bibliografia:
Montesinos, José L. M. & Hurtuna, Montse H. (2002) Manual de Tipografia, València: Campgràfic. Paris, Muriel (editor) (2000). Petit manuel de compositiont typographique.
Paris: Muriel Paris. (3ª ed.)
Spiekermann, Erik & Ginger, E.M. (2002). Stop stealing sheep & find out how type works. Berkeley: Adobe Press.
terça-feira, 21 de março de 2017
#Proposta 2 - História da Tipografia
A
segunda proposta de trabalho deste semestre consiste na criação de uma
composição tipográfica. Neste sentido, consideramos importante proceder
primeiramente a uma breve contextualização.
A palavra tipografia advém do grego: "typos" que significa forma e "graphein" que se traduz em escrita. Como tal, a tipografia trata-se de um processo de criação na composição de um texto.
A revolução tecnológica operada por Gutenberg em 1450 permitiu a fixação da escrita em letras de chumbo, deixando de sofrer influências pelas mutuações do gesto humano. Deste modo, além de limitar a estética da letra manuscrita, também anulou os erros e variações dos copistas. A caligrafia e os manuscritos deram então origem à tipografia.
O video seguinte trata-se de uma demonstração da prensa criada
por Gutenberg. Apesar de ser uma inovação para a época, ainda era bastante
dificil de trabalhar, exigindo bastante esforço.
Já no século XVIII, o século
das Luzes, o livro impresso foi visto e considerado como um elemento essencial
para o avanço intelectual da sociedade. Como tal, foi durante esta época que foram
impressos grande parte dos livros europeus sobre o seu património cultural. A
tipografia britanica vai mesmo impor-se como um fator de concorrência para com
as potencias europeias.
Bibliografia:
A palavra tipografia advém do grego: "typos" que significa forma e "graphein" que se traduz em escrita. Como tal, a tipografia trata-se de um processo de criação na composição de um texto.
A
tipografia surgiu em 3.500 a.c. O alfabeto hieróglifo do Egito é datado de
3.000 a.C, enquanto o alfabeto fenício é de 1.000 a.C e o Grego de 600 a.C. Os
tipos romanos sobreviveram desde essa altura até aos nossos dias. Este tipo de
letra, que herdou a sua forma dos alfabetos gregos e fenícios, assume uma
forma sublime. O alfabeto romano, que deu origem ao nosso atual, é de 100
d.C.
A revolução tecnológica operada por Gutenberg em 1450 permitiu a fixação da escrita em letras de chumbo, deixando de sofrer influências pelas mutuações do gesto humano. Deste modo, além de limitar a estética da letra manuscrita, também anulou os erros e variações dos copistas. A caligrafia e os manuscritos deram então origem à tipografia.
A partir deste ponto, serão os mestres tipógrafos que orientam a
evolução das letras. Com o adveio da fundição de tipos, passamos a falar de letras
fundidas, de founts, de «fontes». Como tal, ao longo dos anos vão surgindo diversos nomes,
bastante importantes para a evoluçao e desenvolvimento desta tecnologia. Em
1465, Sweynheym e Panartz criam o primeiro typeface. Inspirado pela escrita
manual, Francesco Griffo cria, em 1501, o primeiro typeface itálico. Também Claude Garamond integra esta vertente
tipográfica, destacando-se como criador de tipos.
A “Bíblia
de 42 linhas”, datada de 1455, foi o primeiro livro europeu num prelo. Poucos
anos depois, surge na Itália, em França e na Inglaterra. Em 1487 chega, por
fim, a Faro.
Este
periodo transacional para a tipografia moderna foi fortemente marcado pela
criaçao de old style typefaces por William Caslon. No mesmo sentido, John Baskerville criou typefaces
transacionais, tipos marcados pelo forte contraste existemte entre linhas finas
e grossas.
Os
desenvolvimentos operados, exigiram a substituição do arcaico sistema de Gutenberg por maquinas impressoras de
grande formato. As letras deixam de estar limitadas ao livros e jornais, e
passam tambem a estar incluidas em cartazes, anuncios, publicidade. Assim, surge
a serifa grossa. Didot cria a primeira typeface moderna. Porém, cabe a Bodoni a
criação das typefaces verdadeiramente modernas, marcadas pelo contraste entre
linhas grossas e finas, sem serifa, numa orientação vertical.
O
monopolio britanico , anteriormente citado, só veria o seu fim com o
aparecimento da maquina de escrever em 1864 pelo austríaco Mitterhofer. Para a
sua produção em série, foram desenvolvidos carateres proprios, mono-espalados,
ainda hoje utilizados no design gráfico.
Logo após o fim da primeira Guerra Mundial, a Bauhaus inicia a sua
atividade como estabelecimento de ensino, procurando formar novos arquitetos,
designers e artistas. De imediato, esta conhece um forte protagonismo.
Surgindo, assim vários tipos, ainda hoje utilizados. Eric Gill desenha o tipo
Gill Sans; em 1928, Jan Tschichold publica "Die Neue Typographie"; Paul Renner edifica Futura. Estes novos tipos
são marcados pela simplicidade, subtileza e a não utilizaçao da serifa.
A
nova composição tipográfica, segundo Jan Tschichold, era um processo gráfico que
deveria enfatizar o rigor da solução minimalista, exprimindo a hierarquia dos
conteudos. Isto foi possivel atráves do recurso a fotografia e foto-montagem.
Numa
situaçao de recuperação economica apos segunda guerra mundial, surgue a
Helvetica. Num esforço de paz, os paises necessitavam de uma letra que
transmitisse clareza, neutralidade e modernidade. Como tal, em 1961 Adrian
Frutiger disponibiliza comercialmente a Univers. Ao todo, Frutiger desenvolveu
25 fontes.
Na
década de 70, a tipografia passou a estar limitada a fotografia. Porém, rapidos
desenvolvimentos tecnologicos permititram que esta usufruisse das vantagens do
software. Otl Aicher foi um dos primeiros a criar e a variar caracteres,
assistido por um computador.
Em
1999, a Microsoft e a Adobe juntaram-se para criar um novo formato para fontes tipográficas,
permitindo a inclusão de inúmeros caracteres numa só fonte. Hoje, existe então a possibilidade de aceder a
um conjunto vasto e diversificado de glifos.
Bibliografia:
-
Heitlinger, Paulo, Tipografia, origens, formas e uso das letras, Ed. Dinalivro,
Lisboa
segunda-feira, 20 de março de 2017
#Proposta 2 - Escolha do Texto
Tal como já foi referido, na segunda proposta de trabalho temos de fazer uma composição tipográfica através de uma notícia.
O único Núcleo de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica do distrito de Bragança atendeu, no ano de 2016, 198 vítimas de todo o distrito. O ano de 2017 começou, em Bragança, com a morte de uma mulher vítima de violência doméstica.
Apesar das inúmeras ideias que foram surgindo, a nossa escolha recaiu sobre a notícia "Armas apreendidas por precaução a suspeito de violência domestica em Bragança".
Com a escolha desta notícia, procurámos abordar um assunto atual e de extrema importância: a violência doméstica. De facto, notícias como esta são cada vez mais recorrentes na imprensa portuguesa, demonstrando também que se trata de um crime cada vez mais regular, afetando inúmeras mulheres e homens portugueses.
A violência doméstica é um crime hediondo e que deve ser fortemente punido. Apesar das inúmeras campanhas de prevenção, os números continuam a subir. Por isso, com esta composição tipográfica procuramos também alertar para este grave problema que as sociedades modernas ainda enfrentam. O foco principal da composição foi a utilização de armas de fogo e brancas na violência doméstica.
Em seguida, encontra-se a noticia selecionada pelo nós. Apesar de esta possuir apenas 300 palavras, e como tal, enquadrar- se no limite máximo pretendido (500 palavras), optamos por não utilizar a noticia na sua totalidade, recorrendo apenas a palavras-chaves e aos elementos visuais fulcrais.
______________________________________________________________________
"Armas apreendidas por precaução a suspeito de violência doméstica em Bragança
"Armas apreendidas por precaução a suspeito de violência doméstica em Bragança
Uma busca domiciliária na residência do casal, em Paradinha
de Outeiro, resultou na apreensão de uma caçadeira de calibre 12, 32 munições e
um punhal.
A GNR de Bragança apreendeu armas e munições a um suspeito
de violência doméstica, esta terça-feira, como medida de prevenção, já que
continua a viver com a vítima depois de ter sido constituído arguido num
processo judicial.
A informação foi divulgada pelo Comando Distrital de
Bragança da GNR, que esclareceu à Lusa que uma arma de fogo do arguido estava
legal, mas foi apreendida como medida de precaução.
O suspeito, de 42 anos, é arguido num processo por violência
doméstica contra a esposa que decorre em tribunal, no âmbito do qual foi
ordenada uma busca domiciliária que resultou na apreensão de uma caçadeira de
calibre 12, bem como de 32 munições e um punhal.
A operação foi realizada pelo Núcleo de Investigação e Apoio
de Vítimas da GNR na residência do casal, em Paradinha de Outeiro, uma aldeia
próxima da cidade de Bragança.O único Núcleo de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica do distrito de Bragança atendeu, no ano de 2016, 198 vítimas de todo o distrito. O ano de 2017 começou, em Bragança, com a morte de uma mulher vítima de violência doméstica.
A vítima, de 55 anos, foi assassinada pelo companheiro com
dois tiros de caçadeira na cabeça, em plena via pública, quando regressava a
casa do trabalho, a 13 de janeiro. O alegado homicida, de 59 anos, ficou em
prisão preventiva a aguardar julgamento. O casal continuava a viver na mesma
casa, apesar de decorrer um processo judicial por violência doméstica contra a
mulher."
em: https://www.publico.pt/2017/02/07/sociedade/noticia/armas-apreendidas-por-precaucao-a-suspeito-de-violencia-domestica-em-braganca-1761210
em: https://www.publico.pt/2017/02/07/sociedade/noticia/armas-apreendidas-por-precaucao-a-suspeito-de-violencia-domestica-em-braganca-1761210
sábado, 11 de março de 2017
#Proposta 1- Conclusões
Finalizada a primeira proposta de trabalho, consideramos que os nossos objetivos inicias foram realizados. Além de se ter criado uma composição visual, semelhante a pensada pelo grupo, conseguiu-se ainda nesta enquadrar a parte teórica. De facto, a utilização dos elementos e das técnicas da comunicação visual foram essenciais para garantir o sucesso deste trabalho.
#Proposta 1- Composição final e Memória descritiva
A música que escolhemos para este trabalho intitula-se de Paris e foi produzida pelo grupo The Chainsmokers. A nossa escolha recaiu sobre esta música, uma vez que os elementos em si retratados permitiriam criar uma composição visual sólida.
Nesta música Paris é visto como um anseio sentimental por uma realidade que não é genuína ou algo irrecuperável, uma fantasia que evoca nostalgia ou sonhos.
Esta letra pode ser interpretada de várias formas. De uma perspetiva mais profunda há uma parte da letra que pode remeter para um problema de drogas visto que um amigo do produtor se encontra num processo de recuperação, juntamente com a namorada. Se algum deles desistir ou tiver uma recaída, eles vão ultrapassá-lo juntos.
Na nossa ótica, esta música reflete a dificuldade de estar numa situação complicada e querer sair. Seja dependência, depressão, uma relação tóxica, doença, ou qualquer coisa, todos nós temos momentos nas nossas vidas onde queremos desesperadamente sair e encontrar um lugar seguro. Todos nós queremos ter a possibilidade de ter um "Paris" nosso, ou seja, aquele lugar onde nos podemos refugiar e abstrair das coisas que nos fazem mal.
Nesse sentido, o propósito deste trabalho era criar um ambiente que nos transportasse para um lugar seguro e confortável, levando o observador a desejar estar nesse tal lugar.
Como tal, tornou-se necessário escolher os elementos que seriam representados, tendo em conta a letra da música escolhida mas também os nossos objetivos iniciais. Decidimos, então, escolher um objeto que remetesse para o essencial da música, ou seja, para a capital francesa, Paris, rapidamente associada à Torre Eiffel, uma das estruturas mais conhecidas em todo o mundo. No sentido, de representar o casal retratado na música optou-se por colocar apenas uma silhueta dos mesmos. Este casal procura em Paris um refúgio, numa tentativa de “To get away from your parents”, ou seja fugir dos pais, que se opõem a tal relação.
Embora não seja referido ao longo da música nenhuma linha temporal, optamos por alargar a nossa criatividade e imaginação. Para isso, optamos por criar um ambiente noturno, onde predomina um céu estrelado e uma lua cheia.
Relativamente ao fundo, a nossa preferência pela noite facilitou a escolha da cor do mesmo. Numa tentativa de enaltecer e tornar a composição visual mais verídica, optou-se pela realização de um degradé.
Após a idealização dos elementos que fariam parte desta composição visual, procedeu-se à sua elaboração prática recorrendo a programas como o Adobe Illustrator e Adobe Photoshop. Deste modo, procurámos enquadrar e englobar na nossa composição elementos e técnicas da comunicação visual de modo a enfatizar a mesma e a garantir uma correta transmissão da mensagem pretendida.
Procurando explorar ao máximo o potencial dos elementos da comunicação visual, estes foram utilizados e trabalhos nesta composição. Em primeira instância, utilizamos a forma. Esta encontra-se presente na lua cheia e nos círculos interiores da mesma. Apesar de existir três tipos de formas (quadrado, triângulo e circulo), às quais estão associadas diferentes significados, nesta composição optou-se por utilizar unicamente o círculo. Apesar disso, consideramos importante explicar o significado de cada uma delas: o quadrado está ligado à honestidade e integridade; o triângulo remete para a tensão e conflito, e por fim, o círculo está associado à infinitude e proteção.
Embora tenha também surgido a ideia da criação de uma lua minguante ou crescente, privilegiou-se a elaboração de uma lua cheia, tendo em conta o significado do círculo. O facto de este remeter para a infinitude e proteção, está profundamente interligado aos nossos objetivos com esta composição, ou seja, a criação de um lugar seguro e estável, onde a felicidade e o amor são uma presença constante.
Outro elemento da comunicação visual, presente nesta composição é o tom. Este encontra-se presente no fundo, realizado em degradé de um roxo muito escuro até a um mais claro (de cima para baixo). As diferentes variações de luz e tom tornam possível diferenciar a complexidade da informação visual que recebemos. Essa distinção só é possível acontecer quando existe uma oposição, ou seja, o ser humano apenas consegue distinguir o escuro quando este se encontra próximo do claro. A situação inversa também se verifica.
A cor também está presente na nossa composição visual, sendo visível em vários elementos como a lua, o céu estrelado e a sombra do casal. A cor possui uma enorme importância para a comunicação visual devido a grande quantidade de informação que transmite, proporcionando uma forte experiência visual. As diversas cores existentes estão associadas a vários significados e simbolismos.
A cor é um dos elementos mais emocionais no processo visual, já que esta associada a uma enorme subjetividade, marcada não só pelo contexto em que esta inserida mas também pelo simbologia da coloração para quem a vê.
É ainda de destacar a opacidade na Torre Eiffel. Com esta, pretendíamos além de conferir um maior destaque ao casal dar uma sensação de profundidade.
A escala é um dos elementos da comunicação visual que permite definir e modificar todos os outros. Contudo, é um conceito bastante relativo, sujeito a várias modificações. Esta encontra-se presente tanto na composição quadrangular como circular. Na primeira, o casal apresenta uma maior escala que a Torre Eiffel representada, com o objetivo de enaltecer os mesmos. Já na segunda composição, a lua apresenta uma maior escala tornando-se proporcional em relação ao casal. Quanto as técnicas da comunicação visual foram utilizadas as seguintes.
A regularidade promove a uniformidade dos elementos e a criação de uma ordem baseada em princípios ou regras. Transmite a rigidez, uniformidade e ordem. Por sua vez, a irregularidade remete para o inesperado, insólito e variabilidade, e como tal, não se ajusta a nenhum plano decifrável. Neste sentido, consideramos que a irregularidade se encontra presente na nossa composição visual, mais propriamente no céu estrelado e nos círculos interiores da lua. Apesar de serem os mesmos elementos, não possuem os mesmos tamanhos nem se encontram colocados por uma forma lógica.
Outra técnica da comunicação visual presente é a minimização. Esta, tal como o próprio nome indica, recorre a elementos mínimos para captar a atenção do observador. É um elemento que desvaloriza, diminui. Esta encontra-se presente na lua e no céu estrelado. De facto, apesar de não ser necessário o trabalho realizado dentro da lua, consideramos pertinente a realização do mesmo com o objetivo de captar a atenção do observador e igualmente, enriquecer a composição visual.
Uma vez que a musica escolhida é bastante metafórica e encontra-se sujeita a várias interpretações optamos por escolher elementos, que apesar de parecem óbvios e de fácil identificação, permitem trabalhar a criatividade de cada um. Nesse sentido, a subtileza também se encontra presente nesta composição. Esta trata-se de uma abordagem visual delicada e sofisticada, devendo ser elaborada para que as soluções sejas inovadoras. Por sua vez, a ousadia, o seu oposto, é uma técnica visual óbvia, ma vez que seu objetivo é obter a máxima visibilidade, deve ser utilizada com audácia, segurança e confiança.
Por fim, a última técnica de comunicação visual utilizada é a profundidade. Esta encontra-se presente na Torre Eiffel, uma vez que o seu tamanho mais reduzido e a redução da opacidade da mesma permitem criar essa ilusão. Tanto a planura como a profundidade são marcadas pela reprodução ambiental, que com a utilização dos efeitos de luz e sombra, procuram sugerir ou eliminar a aparência natural da dimensão. Como tal, estas duas técnicas seguem-se pelo uso ou ausência da perspetiva. No primeiro caso, a sua ausência marcada por elementos lisos, retos e planos; na profundidade, pela sua utilização.
Consideramos igualmente importante proceder a uma análise da nossa composição tendo como base a teoria de Gestalt e as Leis da perceção. A Teoria da Gestalt tem como base certas leis que orientam a perceção humana das formas, para facilitar a compreensão de imagens e/ou ideias. Essas leias seriam conclusões sobre o comportamento natural do cérebro ao observar determinada imagem.
Na nossa composição visual, é possível identificar algumas dessas leis.
Em primeiro lugar, identifica-se a lei da pregnância. Segundo esta lei, todas as formas tendem a ser percebidas pelo seu caráter mais simples. É o princípio da simplificação natural da perceção, isto é, quanto mais simples, é mais facilmente assimilada, sendo por isso considerada uma lei sintética. De facto, ambas as composições primam pela simplicidade, principalmente pelo uso da silhueta.
Em segundo lugar, destaca-se a lei da unidade. Esta diz respeito à conceituação de um elemento que pode ser construído por uma única parte, ou por várias partes que em conjunto constroem esse elemento. As estrelas representadas no céu, embora com diferentes tamanhos, são vista como um todo.
Os elementos utilizados na composição quadrangular mantiveram-se na composição circular, já que foram realizadas poucas alterações de uma para a outra. Nesta, optou-se pela criação de um plano mais aproximado casal e do respetivo céu.
Finalizada a primeira proposta de trabalho, consideramos que os nossos objetivos inicias foram realizados. Além de se ter criado uma composição visual, semelhante a pensada pelo grupo, conseguiu-se ainda nesta enquadrar a parte teórica. De facto, a utilização dos elementos e das técnicas da comunicação visual foram essenciais para garantir o sucesso deste trabalho.
Nesta música Paris é visto como um anseio sentimental por uma realidade que não é genuína ou algo irrecuperável, uma fantasia que evoca nostalgia ou sonhos.
Esta letra pode ser interpretada de várias formas. De uma perspetiva mais profunda há uma parte da letra que pode remeter para um problema de drogas visto que um amigo do produtor se encontra num processo de recuperação, juntamente com a namorada. Se algum deles desistir ou tiver uma recaída, eles vão ultrapassá-lo juntos.
Na nossa ótica, esta música reflete a dificuldade de estar numa situação complicada e querer sair. Seja dependência, depressão, uma relação tóxica, doença, ou qualquer coisa, todos nós temos momentos nas nossas vidas onde queremos desesperadamente sair e encontrar um lugar seguro. Todos nós queremos ter a possibilidade de ter um "Paris" nosso, ou seja, aquele lugar onde nos podemos refugiar e abstrair das coisas que nos fazem mal.
Nesse sentido, o propósito deste trabalho era criar um ambiente que nos transportasse para um lugar seguro e confortável, levando o observador a desejar estar nesse tal lugar.
Como tal, tornou-se necessário escolher os elementos que seriam representados, tendo em conta a letra da música escolhida mas também os nossos objetivos iniciais. Decidimos, então, escolher um objeto que remetesse para o essencial da música, ou seja, para a capital francesa, Paris, rapidamente associada à Torre Eiffel, uma das estruturas mais conhecidas em todo o mundo. No sentido, de representar o casal retratado na música optou-se por colocar apenas uma silhueta dos mesmos. Este casal procura em Paris um refúgio, numa tentativa de “To get away from your parents”, ou seja fugir dos pais, que se opõem a tal relação.
Embora não seja referido ao longo da música nenhuma linha temporal, optamos por alargar a nossa criatividade e imaginação. Para isso, optamos por criar um ambiente noturno, onde predomina um céu estrelado e uma lua cheia.
Relativamente ao fundo, a nossa preferência pela noite facilitou a escolha da cor do mesmo. Numa tentativa de enaltecer e tornar a composição visual mais verídica, optou-se pela realização de um degradé.
Após a idealização dos elementos que fariam parte desta composição visual, procedeu-se à sua elaboração prática recorrendo a programas como o Adobe Illustrator e Adobe Photoshop. Deste modo, procurámos enquadrar e englobar na nossa composição elementos e técnicas da comunicação visual de modo a enfatizar a mesma e a garantir uma correta transmissão da mensagem pretendida.
Procurando explorar ao máximo o potencial dos elementos da comunicação visual, estes foram utilizados e trabalhos nesta composição. Em primeira instância, utilizamos a forma. Esta encontra-se presente na lua cheia e nos círculos interiores da mesma. Apesar de existir três tipos de formas (quadrado, triângulo e circulo), às quais estão associadas diferentes significados, nesta composição optou-se por utilizar unicamente o círculo. Apesar disso, consideramos importante explicar o significado de cada uma delas: o quadrado está ligado à honestidade e integridade; o triângulo remete para a tensão e conflito, e por fim, o círculo está associado à infinitude e proteção.
Embora tenha também surgido a ideia da criação de uma lua minguante ou crescente, privilegiou-se a elaboração de uma lua cheia, tendo em conta o significado do círculo. O facto de este remeter para a infinitude e proteção, está profundamente interligado aos nossos objetivos com esta composição, ou seja, a criação de um lugar seguro e estável, onde a felicidade e o amor são uma presença constante.
Outro elemento da comunicação visual, presente nesta composição é o tom. Este encontra-se presente no fundo, realizado em degradé de um roxo muito escuro até a um mais claro (de cima para baixo). As diferentes variações de luz e tom tornam possível diferenciar a complexidade da informação visual que recebemos. Essa distinção só é possível acontecer quando existe uma oposição, ou seja, o ser humano apenas consegue distinguir o escuro quando este se encontra próximo do claro. A situação inversa também se verifica.
A cor também está presente na nossa composição visual, sendo visível em vários elementos como a lua, o céu estrelado e a sombra do casal. A cor possui uma enorme importância para a comunicação visual devido a grande quantidade de informação que transmite, proporcionando uma forte experiência visual. As diversas cores existentes estão associadas a vários significados e simbolismos.
A cor é um dos elementos mais emocionais no processo visual, já que esta associada a uma enorme subjetividade, marcada não só pelo contexto em que esta inserida mas também pelo simbologia da coloração para quem a vê.
É ainda de destacar a opacidade na Torre Eiffel. Com esta, pretendíamos além de conferir um maior destaque ao casal dar uma sensação de profundidade.
A escala é um dos elementos da comunicação visual que permite definir e modificar todos os outros. Contudo, é um conceito bastante relativo, sujeito a várias modificações. Esta encontra-se presente tanto na composição quadrangular como circular. Na primeira, o casal apresenta uma maior escala que a Torre Eiffel representada, com o objetivo de enaltecer os mesmos. Já na segunda composição, a lua apresenta uma maior escala tornando-se proporcional em relação ao casal. Quanto as técnicas da comunicação visual foram utilizadas as seguintes.
A regularidade promove a uniformidade dos elementos e a criação de uma ordem baseada em princípios ou regras. Transmite a rigidez, uniformidade e ordem. Por sua vez, a irregularidade remete para o inesperado, insólito e variabilidade, e como tal, não se ajusta a nenhum plano decifrável. Neste sentido, consideramos que a irregularidade se encontra presente na nossa composição visual, mais propriamente no céu estrelado e nos círculos interiores da lua. Apesar de serem os mesmos elementos, não possuem os mesmos tamanhos nem se encontram colocados por uma forma lógica.
Outra técnica da comunicação visual presente é a minimização. Esta, tal como o próprio nome indica, recorre a elementos mínimos para captar a atenção do observador. É um elemento que desvaloriza, diminui. Esta encontra-se presente na lua e no céu estrelado. De facto, apesar de não ser necessário o trabalho realizado dentro da lua, consideramos pertinente a realização do mesmo com o objetivo de captar a atenção do observador e igualmente, enriquecer a composição visual.
Uma vez que a musica escolhida é bastante metafórica e encontra-se sujeita a várias interpretações optamos por escolher elementos, que apesar de parecem óbvios e de fácil identificação, permitem trabalhar a criatividade de cada um. Nesse sentido, a subtileza também se encontra presente nesta composição. Esta trata-se de uma abordagem visual delicada e sofisticada, devendo ser elaborada para que as soluções sejas inovadoras. Por sua vez, a ousadia, o seu oposto, é uma técnica visual óbvia, ma vez que seu objetivo é obter a máxima visibilidade, deve ser utilizada com audácia, segurança e confiança.
Por fim, a última técnica de comunicação visual utilizada é a profundidade. Esta encontra-se presente na Torre Eiffel, uma vez que o seu tamanho mais reduzido e a redução da opacidade da mesma permitem criar essa ilusão. Tanto a planura como a profundidade são marcadas pela reprodução ambiental, que com a utilização dos efeitos de luz e sombra, procuram sugerir ou eliminar a aparência natural da dimensão. Como tal, estas duas técnicas seguem-se pelo uso ou ausência da perspetiva. No primeiro caso, a sua ausência marcada por elementos lisos, retos e planos; na profundidade, pela sua utilização.
Consideramos igualmente importante proceder a uma análise da nossa composição tendo como base a teoria de Gestalt e as Leis da perceção. A Teoria da Gestalt tem como base certas leis que orientam a perceção humana das formas, para facilitar a compreensão de imagens e/ou ideias. Essas leias seriam conclusões sobre o comportamento natural do cérebro ao observar determinada imagem.
Na nossa composição visual, é possível identificar algumas dessas leis.
Em primeiro lugar, identifica-se a lei da pregnância. Segundo esta lei, todas as formas tendem a ser percebidas pelo seu caráter mais simples. É o princípio da simplificação natural da perceção, isto é, quanto mais simples, é mais facilmente assimilada, sendo por isso considerada uma lei sintética. De facto, ambas as composições primam pela simplicidade, principalmente pelo uso da silhueta.
Em segundo lugar, destaca-se a lei da unidade. Esta diz respeito à conceituação de um elemento que pode ser construído por uma única parte, ou por várias partes que em conjunto constroem esse elemento. As estrelas representadas no céu, embora com diferentes tamanhos, são vista como um todo.
Os elementos utilizados na composição quadrangular mantiveram-se na composição circular, já que foram realizadas poucas alterações de uma para a outra. Nesta, optou-se pela criação de um plano mais aproximado casal e do respetivo céu.
Finalizada a primeira proposta de trabalho, consideramos que os nossos objetivos inicias foram realizados. Além de se ter criado uma composição visual, semelhante a pensada pelo grupo, conseguiu-se ainda nesta enquadrar a parte teórica. De facto, a utilização dos elementos e das técnicas da comunicação visual foram essenciais para garantir o sucesso deste trabalho.
sexta-feira, 10 de março de 2017
#Proposta 1 - Passos para o CD
Para o CD utilizamos o mesmo fundo, no entanto alterámos a proporção da Lua, do casal e não colocámos a Torre Eiffel.
Como se pode verificar pela imagem acima as estrelas estão noutra disposição e a Lua encontra-se maior.
De seguida, colocámos a casal desta forma para dar mais ênfase ao mesmo.
O resultado final foi o seguinte:
Como se pode verificar pela imagem acima as estrelas estão noutra disposição e a Lua encontra-se maior.
De seguida, colocámos a casal desta forma para dar mais ênfase ao mesmo.
O resultado final foi o seguinte:
#Proposta 1 - 3º passo
Após várias tentativas optamos por colocar a sombra de um casal e utilizando o elemento escala tentamos que sobressaísse em relação à Torre Eiffel.
No Adobe Illustrator colocámos a Torre Eiffel com uma ligeira transparência como é possível verificar na imagem:
Recorrendo ao Adobe Photoshop, acrescentamos a imagem do casal:
No Adobe Illustrator colocámos a Torre Eiffel com uma ligeira transparência como é possível verificar na imagem:
Recorrendo ao Adobe Photoshop, acrescentamos a imagem do casal:
#Proposta1 - 2º passo
De seguida, desenhamos uma lua num céu estrelado através das ferramentas presentes no programa Adobe Illustrator, como se pode ver na seguinte imagem:
#Proposta 1 - 1ºpasso
Para o 1º passo decidimos construir um fundo escuro que representasse o céu à noite.
Através de uma tabela de cores, construímos um fundo degradé de um roxo muito escuro até a um mais claro (de cima para baixo), como é possível ver na imagem:
Após repetirmos o processo de adicionar cores mais claras até ao fim da imagem, o resultado final foi este:
Através de uma tabela de cores, construímos um fundo degradé de um roxo muito escuro até a um mais claro (de cima para baixo), como é possível ver na imagem:
Após repetirmos o processo de adicionar cores mais claras até ao fim da imagem, o resultado final foi este:
quarta-feira, 8 de março de 2017
terça-feira, 7 de março de 2017
#Proposta 1 - Interpretação pessoal da letra
Após escolhermos a música e lermos várias vezes a letra decidimos optar por nos forcarmos nesta parte da mesma:
We were staying in Paris
To get away from your parents
And I thought, “Wow
If I could take this in a shot right now
I don't think that we could work this out”
Out on the terrace
I don't know if it's fair but I thought “How
Could I let you fall by yourself
While I'm wasted with someone else”
Nesta música Paris é visto como um anseio sentimental por uma realidade que não é genuína ou algo irrecuperável, uma fantasia que evoca nostalgia ou sonhos.
Esta letra pode ser interpretada de várias formas. De uma perspetiva mais profunda esta parte da letra:
If we go down then we go down together
They'll say you could do anything
They'll say that I was clever
If we go down then we go down together
We'll get away with everything
Let's show them we are better
Let's show them we are better
Let's show them we are better
é associada a um problema de drogas visto que um amigo do produtor se encontra num processo de recuperação, juntamente com a namorada, daí o verso "If we go down then we go down together". Se algum deles desistir ou tiver uma recaída, eles vão ultrapassar isso juntos.
Na nossa ótica, esta música reflete a dificuldade de estar numa situação complicada e querer sair. Seja dependência, depressão, uma relação tóxica, doença, ou qualquer coisa, todos nós temos momentos nas nossas vidas onde queremos desesperadamente sair e encontrar um lugar seguro. Todos nós queremos ter a possibilidade de ter um "Paris" nosso, ou seja, aquele lugar onde nos podemos refugiar e abstrair das coisas que nos fazem mal.
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