quinta-feira, 27 de abril de 2017

#Proposta 3 - A Infografia Jornalística e a Teoria da Cor


A palavra Infografia é um termo bastante recente na língua portuguesa. Sendo, por isso, que ainda não existe um consenso entre os diversos autores quanto ao seu significado e abrangência. Porém, no geral, podemos afirmar que este termo pretende designar “Uma peça gráfica que utiliza simultaneamente a linguagem verbal gráfica, esquemática e pictórica, voltada prioritariamente à explicação de algum fenómeno ”.

Numa infografia, o que mais sobressai é o seu aspeto visual que pode atrair ou refutar o publico-alvo. Nesse sentido, é bastante importante uma coerência na utilização dos elementos e essencialmente da cor. Como tal, segue-se uma breve contextualização da Teoria da Cor.

A cor trata-se de um estimulo orgânico que interpreta a luz refletida por um objeto através de uma fonte luminosa. As cores possuem inúmeras funções, permitindo distinguir, entender, simbolizar e identificar.

A Teoria das Cores considera a cor um fenómeno físico ligado a existência de luz, já que sem ela não era percetível as cores. Pegando num exemplo prático: se estivermos numa divisão da nossa casa com todas e luzes apagadas e pressupondo que é de noite, não será possível ter uma visão e perceção das cores existentes nesse espaço. É nesse sentido, que esta teoria afirma que a cor depende da luz, para ser percetível e visível ao olho humano.

Foi Leonardo da Vinci o primeiro a afirmar essa constatação, no seu livro “Tratado da Pintura e da Paisagem- Sombra e Luz”. Mais tarde, Isaac Newton estudou a influencia da luz do sol cores. Para tal, estudou o fenómeno da difração. Este consistia na decomposição da luz solar em diversas cores quando atravessava um prima. As cores alcançadas, ou seja, vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta,  foram designadas como espectro. Por sua vez, o alemão Goethe estudo a perceção subjetiva dos cores e a relação destas com a psicologia e a fisiologia.




Foram estes diferentes estudos que procuraram organizar e promover a criação de uma Teoria das Cores. Apesar desta existir, hoje sabe-se que a cor é um fenómeno subjetivo. Esta é constituída por ondas eletromagnéticas que colocadas no espectro visível são captadas pelos olhos humano. Como tal, a imagem recebida pelo ser humano é diferente, por exemplo, dos animais.  Apesar disso, esta continua a sofrer a influencia da luz, sem a qual não é possível existir cor.

A cor possui três caraterísticas essências: tom, valor e saturação.  O tom, diz respeito ao nome genérico da cor, permitindo-o distinguir as diversas cores existentes. O valor serve para descrever as diversas variações que uma cor pode ter. Por exemplo, existe cinzento claro e cinzento escuro, consoante o seu grau de valor. Por fim, a saturação diz respeito as variações que uma cor pode sofrer tendo em conta o grau de luminosidade. De facto, existe cores com menos/mais brilho que outras.




FONTES:

LIMA, Ricardo Oliveira da Cunha. Análise da infografia jornalística. 2009.




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