A palavra Infografia é um termo bastante recente na
língua portuguesa. Sendo, por isso, que ainda não existe um consenso entre os
diversos autores quanto ao seu significado e abrangência. Porém, no geral,
podemos afirmar que este termo pretende designar “Uma peça gráfica que utiliza
simultaneamente a linguagem verbal gráfica, esquemática e pictórica, voltada prioritariamente
à explicação de algum fenómeno ”.
Numa infografia, o que mais sobressai é o seu aspeto
visual que pode atrair ou refutar o publico-alvo. Nesse sentido, é bastante
importante uma coerência na utilização dos elementos e essencialmente da cor.
Como tal, segue-se uma breve contextualização da Teoria da Cor.
A cor trata-se de um estimulo orgânico que interpreta a
luz refletida por um objeto através de uma fonte luminosa. As cores possuem
inúmeras funções, permitindo distinguir, entender, simbolizar e identificar.
A Teoria das Cores considera a cor um fenómeno físico
ligado a existência de luz, já que sem ela não era percetível as cores. Pegando
num exemplo prático: se estivermos numa divisão da nossa casa com todas e luzes
apagadas e pressupondo que é de noite, não será possível ter uma visão e
perceção das cores existentes nesse espaço. É nesse sentido, que esta teoria
afirma que a cor depende da luz, para ser percetível e visível ao olho humano.
Foi Leonardo da Vinci o primeiro a afirmar essa
constatação, no seu livro “Tratado da Pintura e da Paisagem- Sombra e Luz”.
Mais tarde, Isaac Newton estudou a influencia da luz do sol cores. Para tal,
estudou o fenómeno da difração. Este consistia na decomposição da luz solar em
diversas cores quando atravessava um prima. As cores alcançadas, ou seja,
vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta, foram designadas como espectro. Por sua vez, o
alemão Goethe estudo a perceção subjetiva dos cores e a relação destas com a
psicologia e a fisiologia.
Foram estes diferentes estudos que procuraram
organizar e promover a criação de uma Teoria das Cores. Apesar desta existir,
hoje sabe-se que a cor é um fenómeno subjetivo. Esta é constituída por ondas
eletromagnéticas que colocadas no espectro visível são captadas pelos olhos
humano. Como tal, a imagem recebida pelo ser humano é diferente, por exemplo,
dos animais. Apesar disso, esta continua
a sofrer a influencia da luz, sem a qual não é possível existir cor.
A cor possui três caraterísticas essências: tom, valor
e saturação. O tom, diz respeito ao nome
genérico da cor, permitindo-o distinguir as diversas cores existentes. O valor
serve para descrever as diversas variações que uma cor pode ter. Por exemplo,
existe cinzento claro e cinzento escuro, consoante o seu grau de valor. Por
fim, a saturação diz respeito as variações que uma cor pode sofrer tendo em
conta o grau de luminosidade. De facto, existe cores com menos/mais brilho que
outras.
FONTES:
LIMA, Ricardo Oliveira da Cunha. Análise da
infografia jornalística. 2009.
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